sexta-feira, 27 de julho de 2012

Crônicas do MaRoBe: "As Mulheres da minha Vida"

Cap. 07 - Toda história tem início, meio e fim...

Bom, conheci a Taty, depois de vários dias pegando o mesmo ônibus ficamos amigos de verdade e em um final de semana fomos a praia, foi muito divertido, saímos com uma turma dela, eu era o único do segundo ano e ela e o resto da turma do terceiro.
Mas ao retornarmos para casa, em dos momentos que já haviam se tornado rotineiros para nós dois ficamos a frente de sua casa conversando, foi aí que resolvi atacar e a beijei, ela exitou no começo, mas acabou cedendo, foram só 5 minutos, mas foi maravilhoso, quando nos afastamos ela me falou que isso não poderia ter acontecido, que eramos apenas amigos e que se acontecesse de novo estragaria a nossa amizade, pedi desculpas e fui embora, nos dias seguintes evitei de pegar o mesmo ônibus e a evitava na escola, o ano letivo acabou e ela mudou-se de Salvador, nunca mais a vi...
Alguns anos se passaram, retornei a cidade do interior onde havia saído e iniciado a minha jornada, já formado e no histórico uma ex- namorada que queria se casar comigo de qualquer jeito...
Em uma festa eu reencontro a Giu(lembram do início da história?), conversamos, falamos das nossas experiências de vida, trabalho e amorosas e finalmente após quase 20 anos depois nós nos beijamos e hoje estamos casados e com uma filhinha linda Guilhermina de 5 anos e agora essas são "as mulheres da minha vida".






FIM

terça-feira, 17 de julho de 2012

Crônicas do MaRoBe: "As Mulheres da minha Vida"

Cap. 06 Um novo começo...


Bom com a saída de Tereza, acabei me aproximando de Rita, ou Ritinha como a chamava.
Ela era uma menina doce, com uma voz suave, linda, inteligente e divertida, porém tinha um noivo e o pior o cara era da mesma igreja dela, sim ela era evangélica e como na igreja dela pregava que eles só podiam se relacionar (namoro, casamento) com pessoas da mesma igreja, dancei...rs.
Mas conheci outras garotas nas quais tive envolvimentos passageiros, mas chegado o final de ano, fico sabendo que não retornaria mais ao Central, que iria a uma nova escola..O ano é 1998, mudei de escola pra um mais longe da minha casa, mas pelo menos continuo pegando apenas um ônibus, o colégio é bonito e vejo pessoas bem diferentes das que estava acostumado. A minha turma era a 2º Ano 17, e decidi que esse seria um novo começo.
Mas naquele grupo de pessoas teve uma garota que me chamou a atenção, seu nome era Vanessa, morena alta, corpo magro tipo modelo, olhos expressivos e um jeito sisudo de olhar, linda, mas com um gênio forte, logo começamos a bater de frente e isso só me fazia gostar mais dela, mas ela nunca baixava a guarda.
Tinha outras garotas, como a Fabíola, nós chegamos até a namorar, mas só durou 2 meses, ela era muito independente e tomava algumas atitudes sozinhas que causavam um mau estar na nossa relação.
Já com um grupo de amigos formado dentre eles Thiago e Mundico, saíamos nos final de semana.
No meu bairro devido a mudança de escola pude conhecer uma garota, linda de olhos verdes e de pele branca bem clarinha, seu nome Tatiane, eu a segui, para ver onde morava, descobri seus  horários, hábitos e no momento certo me aproximei e me apresentei, conversamos sobre a escola, depois sobre música, filmes, e falamos um pouco sobre nós, e combinamos de pegarmos o ônibus juntos todos os dias.

domingo, 1 de julho de 2012

Crônicas do MaRoBe: "As Mulheres da minha Vida"

CAP. 05 - Mudanças...

Bom o tempo passou e em 1997 me mudei para Salvador, capital do Estado, e aí as coisas começaram a mudar.
Meu primeiro ano na capital não foi fácil eu me enclausurei, não conversava com ninguém, e ainda tinha duas primas, um primo e uma tia morando comigo, não havia comunicação. 1º dia de aula, escola nova, eu acostumado a estudar em escolas particulares, iria para uma pública, não falava com ninguém, havia poucas garotas que me chamavam a atenção.
O tempo foi passando e eu não estava bem, diagnóstico: depressão! conversei com uma psicologa e depois desse papo esclarecedor, como em um passe de mágica, da água para o vinho, da noite para o dia, decidi mudar e mudei...
Acordei numa terça-feira com disposição e com um sorriso no rosto, falei com todos e fui a escola , lá comecei a interagir com meus colegas de salas e a primeira foi Tereza, morena de cabelos com pequenos cachos e um óculos que revelava o alto grau da sua miopia, mas tinha uns lábios lindos e bem desenhados e pequenos característica rara em mulheres negras, que costumam ter lábios mais carnudos e maiores. 
Ricardo uns dos meus colegas se aproximou e me falou que queria conhecer a Tereza e "ficar" com ela e perguntou se eu poderia ajudá-lo, disse que sim e fui falar com ela, marcamos o encontro e deixei os dois a sós, porém Ricardo pôs os pés pelas mãos e Tereza saiu irritada com ele, fui atrás dela e perguntei o que ouve, ela me respondeu: - Seu amigo se acha eim? você acredita que ele me perguntou o que eu achava dele, e respondi que não achava nada. Eu sorri e perguntei o que mais ele havia falado e como resposta, ela sorriu e acenou com a mão como se estivesse se despedindo.
Peguei em seu braço e puxei para junto de mim, lhe falei: - Se fosse eu diria que me encantei com seus lábios macios e com a beleza do seu rosto e o brilho da sua pele morena ao Sol e seu cheiro gostoso, ela respirou fundo e me beijou, meu coração disparou, não consegui pensar em nada, tudo estava confuso para mim, depois nos afastamos e nos despedimos, ela subiu em seu ônibus e eu segui para o ponto pegar o meu e no trajeto para casa pensava comigo: - Como é que tive coragem pra fazer isso, não acredito que cheguei na cara dura e  xavequei ela? e mais... "furei o  olho do Ricardo" . No dia seguinte conversamos, e começamos a ficar, ela era uma boa garota, começamos a sair e fazer as coisas juntos começamos a namorar, aí entramos no grupo de capoeira, ela conheceu o nosso professor e se encantou por ele, terminou comigo pra ficar com ele, mas como era aluna da escola não poderia se envolver com professor, então decidiu mudar de escola, fiquei chateado, mas isso até que foi bom, pois me aproximei de Ritinha... mas essa é outra história...